O adolescente cabuloso que zerou a família em São Paulo disse à polícia que não havia planejado matar a irmã, mas que ela foi no bolo porque poderia atrapalhar os planos do menor em atirar nos pais. Ele afirmou que não tinha problemas com a garota, que se chamava Letícia Gomes Santos, de 16 anos.
De acordo com a polícia, o jovem afirmou que se dava bem com sua irmã, mas que não iria conseguir manter Letícia em cativeiro e finalizar seu plano sem ser frustrado por ela. Sua mãe, Solange Aparecida Gomes, de 50 anos, chegaria em casa algumas horas depois e essa, sim, ele dizia ser um alvo.
A ação do menor se desenrolou e a irmã ouviu o tiro. Após Letícia gritar, o adolescente foi até ela e atirou contra seu rosto, que não resistiu aos ferimentos e morreu ainda na casa. O pai, Isac Tavares Santos, de 57 anos, levou bala enquanto estava de costas, distraído na cozinha. A arma era justamente de Isac, que era Guarda Civil, mas foi apanhada pelo jovem na surdina.
Toda a família do jovem foi encontrada sem vida na mesma residência, três dias depois do crime. No domingo (19), ele ligou para a Polícia Militar (PM) e admitiu ter pipocado geral porque teve o celular e computador retirados pelos pais, como forma de castigo. Revoltado com a punição, ele resolveu agir e por isso matou os familiares.