Jovem é sequestrado e marginais pedem 5 mil da família pra não matá-lo

Família recebeu pedido de resgate no valor de R$ 5 mil |  Foto: Reprodução/Redes Sociais

Um jovem de 25 anos está desaparecido desde a tarde da última quinta-feira (16), após sair do trabalho no bairro de Pernambués, em Salvador. A família suspeita que Marcelo Ferreira, profissional de logística, acabou sendo sequestrado por conta de uma suposta dívida com jogos de azar.

Antes de desaparecer, o jovem enviou uma mensagem se declarando para a esposa e avisou ao padrasto que estava na Estação Acesso Norte retornando para casa. "Ele enviou uma mensagem para a mulher dizendo que a amava e que não era para deixar o filho esquecer dele", contou um familiar para o Portal Massa!.

Ao perceber que Marcelo Ferreira não tinha retornado para casa, um familiar entrou em contato com ele, que se mostrou nervoso com a ligação. Tempos depois, a família do jovem decidiu compartilhar nas redes sociais sobre o desaparecimento do rapaz.

Horas depois, um homem entrou em contato com a família fazendo ameaças e cobrando o resgate para não matar o jovem. "Começaram a fazer ameaças e chantagens, dizendo que ele usava drogas. Mas ele não usa drogas, porém estava viciado em jogos de azar. Esse cara disse que ia matar, caso a gente não depositasse o pix no valor de R$ 5 mil até 7h da manhã desta sexta (17). Depois baixaram para R$ 3 mil", contou o parente.

Durante a madrugada desta sexta (17), o homem, ainda não identificado, fez um novo contato com a família de Marcelo fazendo novas ameaças. "Às quatro horas da manhã entraram em contato, avisando que eu iria falar com o Marcelo pela última vez. E até o momento não fez um novo contato", relatou o familiar.

Às quatro horas da manhã entraram em contato, avisando que eu iria falar com o Marcelo pela última vez

Por fim, o parente de Marcelo relatou que o jovem faz tratamento para se livrar do vício em jogos de azar e pontuou que em outro episódio ele foi ameaçado por agiotas por causa de uma suposta dívida, que foi quitada com ajuda da família.

A equipe de reportagem entrou em contato com o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) para saber mais detalhes sobre o caso e sobre a investigação, mas até o momento não teve retorno.