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Tiros - 25/12/2024, 19:02 - Da Redação

Jovem a caminho de Natal é alvejada na cabeça em abordagem da PRF

Juliana Leite Rangel estava com familiares dentro de um carro

Juliana Leite Rangel está em estado gravíssimo após ser baleada na cabeça
Juliana Leite Rangel está em estado gravíssimo após ser baleada na cabeça |  Foto: Reprodução

Uma jovem de 26 anos foi baleada na cabeça enquanto se dirigia para um Natal em família, na noite desta terça-feira (24), na cidade de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. A vítima estava junto o pai, mãe e irmão dentro do carro deles, quando uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF) chegou atirando no veículo.

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Identificada como Juliana Leite Rangel, a jovem está entubada após passar por cirurgia no Hospital Adão Pereira Nunes, no mesmo município, mas tem estado de saúde considerado gravíssimo. O pai dela, Alexandre Rangel, de 53 anos, afirma que, quando ouviu a sirene da viatura, ligou a seta para sinalizar que ia encostar, mas os policiais logo dispararam.

“Falei para a minha filha: ‘Abaixa, abaixa’. Eu abaixei, meu filho deitou no fundo do carro, mas infelizmente o tiro pegou na minha filha. Eles já desceram do carro perguntando: 'Por que você atirou no meu carro?’. Só que nem arma eu tenho, como é que eu atirei em você?”, disse Alexandre à TV Globo.

Alexandre Rangel, pai da jovem Juliana, emocionado em entrevista
Alexandre Rangel, pai da jovem Juliana, emocionado em entrevista | Foto: Reprodução/TV Globo

Deyse Rangel, mãe de Juliana, também estava no carro e contou como a família foi surpreendida. "A gente viu a polícia e até falou assim: ‘Vamos dar passagem para a polícia. A gente deu e eles não passaram. Pelo contrário, começaram a mandar tiro em cima da gente. Foi muito tiro, foi muito tiro”, detalhou.

Os agentes da PRF alegaram terem ouvido tiros antes da abordagem. De acordo com Alexandre Rangel, os policiais já desceram do carro questionando: "Você atirou no meu carro por quê?". O pai da vítima, no entanto, respondeu que nem sequer possui uma arma.

Em nota, a PRF disse que a Corregedoria investiga o caso, e que os agentes foram afastados de todas as atividades. Em depoimento, a equipe de policiais, formada por dois homens e uma mulher, depois admitiu que de fato disparou contra o carro onde Juliana e seus familiares estavam.

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