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Lamentável - 04/02/2024, 00:18 - Da Redação - Atualizado em 04/02/2024, 09:37

Jornalista é presa por cometer injúria racial contra PFEM no Fuzuê

“Não vim do navio negreiro para ser revistada por uma negra”, disse a mulher, que foi autuada e flagrante durante o evento na Barra

Imagem ilustrativa da imagem

Um fato lamentável marcou Fuzuê, neste sábado (3). Uma jornalista foi autuada em flagrante por crime de injúria racial, no Posto da Polícia Civil, localizado na Marques de Leão, durante o evento pré-carnavalesco, na Barra. A mulher, que não teve o nome divulgado, insultou e agrediu verbalmente uma policial militar, quando se negou a ser abordada por conta da PM ser uma mulher negra.

Conforme apurado pela Polícia Civil no posto, a mulher conduzida por policiais militares se negou a parar no portal de abordagem da PM e declarou que “Não veio do navio negreiro para ser revistada por uma negra” e acrescentou outros insultos contra a vítima. A delegada responsável pelo flagrante, Marialda Santos, informou que a autora não demonstrou arrependimento. “Apesar de desconversar, ela manteve o discurso racista”, informou.

Depois de flagranteada, a mulher foi submetida a exames de lesões corporais e seguirá presa, à disposição da Audiência de Custódia do Poder Judiciário. A Polícia Civil disponibilizará serviços especializados para o atendimento as vítimas de racismo e demais públicos vulnerabilizados nos postos de Serviço Especializado de Respeito a Grupos Vulnerabilizados e Vítimas de Intolerância e Racismo (Servvir), instalados nos circuitos Dodô e Osmar.

Em 11 de janeiro de 2023, foi publicada a Lei 14.532/2023, que equipara a injúria racial ao crime de racismo. Com isso, a pena tornou-se mais severa com reclusão de dois a cinco anos, além de multa, não cabe mais fiança e o crime é imprescritível.

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