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Marketing do crime - 05/05/2025, 07:37 - Da Redação

Influenciadora digital 'usa e abusa' de facção para atrair jovens

Além da influenciadora, outras 10 mulheres também caíram na 'gaiola'

Facção usava influenciadoras para aliciamento de jovens
Facção usava influenciadoras para aliciamento de jovens |  Foto: Ilustrativa/Reprodução/freepik

Facções criminosas criaram o hábito de se movimentarem com blogueiras para fortalecer a presença nas redes sociais e atrair novos integrantes. Essa situação chegou a ser revelada pela Operação Faixa Rosa, que gerou a prisão de 11 mulheres ligadas ao Bonde dos 40 (B40), grupo com atuação no Norte e Nordeste.

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Entre as presas estava a influenciadora digital Ana Azevedo, conhecida por exibir uma vida de luxo para mais de 60 mil seguidores que tinha no Instagram.

O conteúdo compartilhado nas redes, conforme informações do Metrópoles, funcionava como uma vitrine para o crime. Nos vídeos, Ana, que levava o título de 'faixa rosa' do bonde, aparecia com fuzis, pistolas e frases que reforçavam o discurso da facção Bonde dos 40 (B40), grupo do qual ela fazia parte.

Imagem ilustrativa da imagem Influenciadora digital 'usa e abusa' de facção para atrair jovens
Foto: Divulgação

'Faixa rosa' do bonde

Além de produzir o material, a influenciadora participava de decisões internas do 'tribunal do crime'. Ana também era apontada como peça importante na arrecadação de dinheiro sujo e no recrutamento de novas integrantes.

Durante o cumprimento dos mandados, policiais encontraram uma arma de fogo e um celular roubado na casa dela. O namorado da blogueira, conhecido como 'Rangel Matador', também foi capturado na operação.

A investigação aponta que as mulheres, presas em Teresina, no Piauí, atuavam de forma organizada dentro de uma célula feminina da facção. Elas dividiam funções, articulavam ações logísticas, aplicavam punições internas e usavam as redes sociais para reforçar o nome do grupo.

Imagem ilustrativa da imagem Influenciadora digital 'usa e abusa' de facção para atrair jovens
Foto: Divulgação/PC-PI

Parte dessa movimentação era coordenada por meio de um grupo de WhatsApp, chamado “A luta não para”, onde circulavam ordens, estatutos e funções de cada uma.

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