
Francisco de Assis Pereira, popularmente conhecido como Maníaco do Parque, já tem planos para quando deixar a prisão depois de cumprir 30 anos da pena, tempo máximo permitido pela legislação da época em que foi condenado.
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O criminoso, que matou ao menos 10 mulheres, entre 1997 e 1998, pretende mudar de nome assim que for solto e está convencido que é um "novo homem". A informação foi divulgada pelo blog True Crime, do jornal O Globo.
Em entrevista à psicóloga forense Simone Lopes Bravo, dentro da Penitenciária de Iaras (SP), Pereira afirmou ter se transformado: "Sou um novo homem. Aquele Francisco não existe mais", declarou. A psicóloga lança um livro sobre o criminoso, fruto dos encontros que teve com ele na prisão.
O que o Maníaco do Parque revelou?
Na conversa, Pereira detalhou os crimes que cometeu no Parque Ibirapuera, em São Paulo, entre os anos de 1997 e 1998. Ele atraía as vítimas com a promessa de um trabalho como modelo, as levava para o local e as matava com sinais de crueldade.

"Um novo homem”
O Maníaco do Parque afirmou ter sido batizado em 1999 por evangélicos e que, desde então, não tem mais pensamentos violentos. Ele disse que se dedica à oração e à meditação. Apesar disso, ele não pediu perdão às famílias das vítimas, afirmando que "Deus já me perdoou".
Recentemente, Pereira foi recadastrado e apareceu com sobrepeso e sem dentes. Ele atribuiu a origem de seus crimes a impulsos da infância, após ter acesso a revistas pornográficas. Além disso, ele perdeu todos os dentes devido à amelogênese imperfeita, uma condição genética rara que compromete o esmalte dental.