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171 - 14/10/2025, 21:45 - Da Redação

Golpista é preso no Pará ao se passar por servidor do Governo da Bahia

Suspeito foi preso pela Polícia Civil

Suspeito foi apreendido em Belém, no Pará
Suspeito foi apreendido em Belém, no Pará |  Foto: Divulgação/Polícia Civil

Um homem foi parar dentro da gaiola, na segunda-feira (14), suspeito de aplicar golpes se passando por gente importante do Governo da Bahia. Segundo a Polícia Civil, ele aplicava esses esquemas no na Bahia e no Pará, onde foi preso.

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Ainda de acordo com a PC, o esquema foi descoberto após um motorista, que havia sido contratado pelo suspeito, ter caido no 'bolo' e depois ter denunciado. No momento da prisão, não houve reação.

O suspeito já estava no radar investigativo da polícia por uma série de crimes de estelionato. A vítima mais recente no Pará foi o diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas e Análise da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa).

Para conquistar a confiança do servidor, o homem se apresentou como representante do Governo da Bahia e integrante do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República. Ele afirmava atuar na organização de eventos oficiais nos dois estados, incluindo atividades relacionadas à COP 30, prevista para acontecer em Belém.

Com esse papinho, o suspeito convenceu a vítima a firmar um falso contrato de locação de imóveis e veículos, no valor de R$ 275,5 mil. Em seguida, alegou precisar de um adiantamento de cerca de R$ 80 mil para garantir o local do evento, prometendo devolver o valor assim que recebesse um repasse do governo baiano.

Ainda segundo a polícia, o homem também solicitou um empréstimo pessoal de R$ 40 mil, afirmando que restituiria a quantia assim que desbloqueasse R$ 800 mil que estariam retidos em uma conta bancária.

A vítima realizou os pagamentos, mas o suspeito desapareceu logo depois. O caso foi registrado em boletim de ocorrência, dando início às investigações. Na Bahia, a Polícia Civil de Juazeiro também instaurou um inquérito para apurar outros golpes atribuídos ao mesmo homem. Segundo o órgão, ele se apresentava como uma pessoa influente, com contatos em órgãos públicos e empresas, e oferecia vagas de emprego mediante pagamento.

O suspeito alegava poder agilizar processos seletivos ou exames admissionais, mas, após receber o dinheiro, deixava de dar retorno às vítimas. A delegada responsável pelo caso informou que três pessoas já foram ouvidas, embora o número total de boletins de ocorrência ainda não tenha sido divulgado.

O homem permanece preso em Belém, à disposição da Justiça. As polícias civis do Pará e da Bahia trocam informações para ampliar as investigações e identificar o alcance dos golpes aplicados.

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