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NOVELA MEXICANA DO PIX - 29/03/2023, 14:37 - Da Redação

Golpe do Pix: Marcelo Castro faz 'queixa-crime' contra Marcell Moraes

Ex-deputado estadual largou o doce em áudio de WhatsApp em que chama o repórter de “ladrão”, “vagabundo” e pede sua prisão

Problema entre repórter e ex-parlamentar vai parar na Justiça
Problema entre repórter e ex-parlamentar vai parar na Justiça |  Foto: Reprodução/Redes Sociais

Na mira das investigações, o repórter Marcelo Castro, da RecordTV Itapoan, que é suspeito de participar de um esquema de desvio de doações feitas por meio de transferências Pix, protocolou uma queixa-crime contra o ex-deputado estadual Marcell Moraes por calúnia e injúria. O ex-parlamentar teve um áudio divulgado em um grupo de WhatsApp, em que chama o repórter de “ladrão”, “vagabundo” e pede sua prisão, embora a Polícia Civil ainda não tenha concluído o inquérito sobre o caso.

Marcell afirma não se arrepender "nenhum milímetro” do que falou, e aponta que a ação judicial foi movida contra ele é “uma forma de ganhar tempo e desfocar o fato”. A defesa de Castro pede uma indenização acima de R$ 100 mil.

“A ação dele não vai retroceder nenhum milímetro da minha luta. É uma forma de ganhar tempo e desfocar o fato. Marcelo nunca se pronunciou e vive dentro do apartamento dele. [O dinheiro da indenização] deve ser para pagar parte dos R$ 800 mil desviados ou a viagem que ele fez para Dubai”, ironizou Marcell. “Marcelo fujão, cadê o dinheiro, ‘Juca’? Não vai ganhar e ainda vai pagar as custas processuais”, completou o ex-deputado ao portal BNews.

O ex-parlamentar declarou também que antes da polêmica, mantinha uma boa relação com o repórter e afirmou que ainda não foi notificado judicialmente sobre a tão comentada queixa-crime. “Poderia ser a minha irmã ou mãe, não sou conivente com coisas erradas. Vou continuar falando até ele ser preso”, disparou.

A Polícia Civil declarou em nota, que a Delegacia de Repressão aos Crimes de Estelionato por Meio Eletrônico (DreofCiber) se encontra focada nas investigações "15 casos possíveis de fraudes que teriam ocorrido por meio de arrecadação de doações para pessoas em estado de vulnerabilidade social, em campanhas divulgadas em uma emissora de televisão".

"Dois jornalistas, outros funcionários da emissora, são investigados e pessoas que cederam a chave Pix para a transação têm o nível de participação apurado. Três aparelhos celulares foram apreendidos e passam por perícia. Demais detalhes não podem ser divulgados, pois a investigação encontra-se na fase de inteligência policial, o que demanda o sigilo necessário para a realização", complementa o comunicado policial.

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