A R7 Facilities, empresa envolvida no escândalo de estar registrada em nome de laranjas, tem um histórico problemático. Responsável por obras e manutenção do presídio de Mossoró (RN), a R7 havia apresentado documentação falsa ao Tribunal de Contas da União (TCU), por isso foi considerada inidônea ainda em 2019. Ou seja, ficou proibida de participar de licitações na administração pública federal ou nos certames promovidos pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelas cidades com a aplicação de recursos federais
Para poder seguir participando de pregões mesmo depois de condenada, a corporação recorreu da decisão do TCU. Diante disso, fechou contrato de mais de R$ 1 milhão com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, sendo Sergio Moro o então titular.
Em outubro de 2019, a R7 Facilities reduziu o prazo de inidoneidade para seis meses após recorrer da medida cautelar. Na sequência, a empresa tentou mais uma vez diminuir a condição de inidônea pela metade do período determinado, que ficaria em três meses. A segunda investida jã teve êxito.
A empresa foi declarada inidônea por um ano no mês de abril daquele ano, isso após ter apresentado um documento falso em nome do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Na ocasião, a corporação possuía cerca de mil funcionários e tinha declarado ser de porte “pequeno”.