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Gerou revolta - 03/10/2025, 11:30 - Jaísa de Almeida

Família briga, mas Justiça libera vigilante que matou homem em banco

Apesar com o arquivamento, caso pode ser revisto no futuro

Justiça mantém arquivamento do caso ocorrido em abril deste ano
Justiça mantém arquivamento do caso ocorrido em abril deste ano |  Foto: Reprodução/Google Maps

O caso de Sidnei de Souza Azevedo, assassinado dentro de uma agência da Caixa Econômica Federal em Dias D’Ávila, ganhou um novo capítulo nos últimos dias. O inquérito que investigava a morte do homem, baleado em 3 de abril na Praça ACM, centro da cidade, foi arquivado pelo a justiça baiana a pedido do Ministério Público da Bahia (MP-BA), conforme apurado pelo Portal MASSA!.

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A decisão que oficializou o arquivamento foi assinada pela juíza Marina Lemos de Oliveira Ferrari, da Vara Criminal de Dias D’Ávila. Segundo a magistrada, Jeanderson de Souza Santana, na época vigilante da agência e também autor do disparo, agiu em legítima defesa.

Segundo os autos, a confusão entre o homem e o vigilante começou dentro da agência. Sidnei teria chegado agressivo, exigindo atendimento imediato e ameaçando funcionários. Em determinado momento, ele tentou tomar a arma do segurança, que foi atingido por um soco no maxilar.

Temendo pela própria vida, Jeanderson disparou uma vez, acertando Sidnei, que chegou a ser socorrido, mas não resistiu ao ferimento. Relembre a confusão:

Alegação de legítima defesa

Na decisão, o Ministério Público destacou que a reação do vigilante foi proporcional e suficiente para cessar a agressão e proteger a vida das pessoas no local.

Laudos de lesões corporais e imagens do circuito interno confirmam o soco sofrido por Jeanderson e reforçam a versão de legítima defesa. O laudo de necrópsia também apontou que o disparo foi contido, sem sinais de excesso ou intenção de matar.

Família contesta

A família de Sidnei, no entanto, contestou o arquivamento do inquérito e opôs embargos de declaração, alegando que outras provas não haviam sido analisadas corretamente pelo MP e pelo juízo.

Apesar disso, a Justiça rejeitou os embargos, mantendo a decisão arquivamento. Ainda assim, a pedido da família e do próprio MP, o caso foi enviado ao procurador-geral do órgão para revisão ministerial, podendo ser reavaliado se novas evidências surgirem.

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