A operação Aláfia, no Conjunto Penal de Paulo Afonso (CPPA), desmontou esquemas de comunicação de facções criminosas. Durante a ação realizada nesta segunda-feira (9), equipes da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) apreenderam 22 celulares e porções de maconha escondidos nas celas.
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Os materiais estavam em pavilhões ocupados por internos apontados como chefes de grupos criminosos com atuação externa. Estes indivíduos não tiveram as identidades reveladas.
Além de celulares, as equipes da Seap localizaram três carregadores portáteis e dezenas de carregadores convencionais.
Pegue a visão:
Além de bloquear a comunicação dos detentos, a operação garantiu o cumprimento da Lei de Execuções Penais, com revistas respeitando os direitos dos internos. Não houve registro de intercorrências.
Operação com foco na segurança
Iniciada no dia 2 de novembro, no Conjunto Penal de Jequié, a operação objetiva combater o crime organizado e reduzir a violência.
As ações são coordenadas pela Seap, por meio da Superintendência de Gestão Prisional (SGP), na Bahia. Em campo, as atividades são desenvolvidas por equipes do Grupamento Especializado em Operações Prisionais (GEOP), da Central de Monitoramento Eletrônico de Pessoas (CMEP), da Coordenação de Monitoração e Avaliação do Sistema Prisional (CMASP) e policiais penais ordinários.
Vale lembrar que um servidor do mesmo presídio foi preso na Operação Dike, no dia 18 de julho deste ano, após fortalecer o esquema de detentos.