
A Polícia Civil (PC) realizou a Operação em Chamas com o objetivo de combater o comércio e o armazenamento clandestino de fogos de artifício, durante desta quinta-feira (12), nos municípios Feira de Santana, Alagoinhas e Serrinha. Na ação foi descoberta a realidade de seis funcionários em condição análoga à escravidão.
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A operação fiscalizou diversas lojas e fábricas no interior do estado, terminando o dia como o resultados de mais de dois milhões de materiais apreendidos. Os profissionais que viviam em situações semelhante à escravidão, estavam sem registro, em condições mínimas de segurança e de saúde, em uma unidade localizada em Alagoinhas, de acordo com Arthur Gallas, responsável pela Coordenação de Fiscalização de Produtos Controlados (CFPC). Três pessoas foram conduzidas à delegacia para prestar depoimento.
Em Feira de Santana, foram apreendidos aproximadamente 13.500 fogos irregulares em estabelecimentos comerciais. Já em Serrinha, os policiais localizaram e apreenderam 7 mil unidades.
“Na ação, encontramos uma fábrica clandestina e diversos locais irregulares de venda de fogos. Todos esses pontos não tinham autorização e comercializavam produtos irregulares, como fogos artesanais, cuja venda é proibida. Os fogos foram apreendidos e os estabelecimentos que tinham produtos legalizados foram lacrados e interditados, para que regularizem suas autorizações junto à Polícia Civil, ao Exército, ao Corpo de Bombeiros e à Prefeitura”, explicou o delegado responsável pelo caso.
A operação contou com uma grande estrutura das forças de Segurança Pública que envolveu a PC, o Exército Brasileiro, a Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz), o Corpo de Bombeiros Militar da Bahia (CBMBA), o Departamento de Polícia Técnica (DPT), o Procon-BA, o Instituto Baiano de Metrologia e Qualidade (Ibametro) e o Conselho Regional de Química (CRQ).





