
Após um histórico pesado de crimes, o ex-pastor Edimar da Silva Brito recebeu como condenação cerca de 32 anos de prisão pelo assassinato da professora universitária e pastora Marcilene Oliveira Sampaio e de sua prima, Ana Cristina. O crime aconteceu em 2016, em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia. A decisão aconteceu nesta quarta-feira (12), um dia após o julgamento.
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Ele é apontado como o mandante da execução. As investigações indicaram que o motivo seria vingança. Isso porque as vítimas romperam com sua igreja para abrir outro templo, e levou com elas a maioria dos fiéis.
A defesa do homem afirmou que pretende recorrer e tentar anular a condenação. As informações são do g1.
Emboscada fatal
Na noite do crime, Marcilene, Ana Cristina e Carlos Eduardo de Souza, marido da pastora, seguiam para casa quando o carro apresentou uma falha na estrada entre Vitória da Conquista e Barra do Choça. Ao parar para verificar o problema, Carlos foi surpreendido por três homens, entre eles Edimar.
O marido conseguiu escapar, mas as duas mulheres foram rendidas e levadas a uma área de mata, onde acabaram mortas.

Além do ex-pastor, outros dois suspeitos participaram do crime. Adriano Silva dos Santos chegou a ser condenado a 30 anos de prisão em 2016, mas foi absolvido três anos depois ao recorrer. Já Fábio de Jesus Santos ainda aguarda julgamento pelo Tribunal do Júri.
Acusação de estupro
Três anos após o duplo homicídio, Edimar voltou a ser preso, desta vez por um crime sexual. Em 2019, ele foi detido em flagrante em Itapetinga, acusado de estuprar a enteada de 21 anos enquanto a jovem dormia.