
Vinícius Santos de Jesus, acusado de ter matado Lívia Denise Dias de Souza, de 23 anos, e o novo namorado, Arthur Cesar Santos de Santana, de 25, em Brotas, na terça-feira (23), confessou o crime à polícia. Segundo os familiares, o homem não aceitava o fim do relacionamento, que durou cerca de cinco anos.
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Quando perceberam a ação violenta de Vinícius, o casal tentou se malocar dentro da igreja, mas foram atingidos enquanto subiam as escadas do templo.
O suspeito foi encontrado por policiais militares poucos minutos depois no Centro Psiquiátrico de Saúde Clementino Fraga, no bairro dos Barris. Durante a abordagem, os agentes apreenderam um revólver, munições, um canivete, um aparelho celular e um cartão de passagem do metrô.
O homem permanece à disposição da Justiça, que passará por audiência de custódia na tarde desta quinta (25). Lívia foi enterrada na manhã desta quinta-feira, no Cemitério Bosque da Paz, em Nova Brasília. O cortejo teve a presença de dezenas de pessoas, incluindo a mãe e irmã da mulher covardemente morta.
Revolta da família
Em pleno Natal, as famílias de Lívia e Arthur choram a perda de seus entes. Em uma publicação no Instagram, a irmã da vítima, Letícia Kely de Souza, compartilhou a sua revolta e declarou que a data nunca mais será a mesma.
"Vinicius Santos de Jesus: assassino, sujo, matou minha irmã e o atual namorado dela. Já havia 1 ano separados. A família está tentando tirar ele da cadeia, alegando que ele tem problemas mentais. Quem tem problemas mentais não premedita, não tem nem como pensar. Ele estava são, ele estava bem. Eu quero justiça!", declarou Letícia, completamente revoltada.
Letícia ainda afirmou que o crime foi premeditado por mais de um ano, tempo em que Lívia e Vinícius tinha de separados. Em entrevista à TV Aratu, a irmã continuou sua indignação com a família do suspeito, que confessou o crime à polícia.
"Eles [família] mandaram um texto muito elaborado falando que eles deram socorro, que chamaram a polícia. Disseram que só não entraram em contato com a gente porque não tinha o contato. Eles sabiam porque Vinícius tinha cinco anos com minha irmã, eles sabiam onde era a casa da minha casa. Ele mora uma rua depois da minha", declarou.
Já a mãe, que não teve a identidade revelada, cobrou somente por Justiça, além de lamentar que a filha não merecia o ocorrido: "Justiça pela vida da minha filha e da vida de Arthur. Eu só quero falar isso: justiça. Ela não merecia isso, ela não fazia mal a ninguém".
