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Heroína sem capa - 30/08/2023, 06:23 - Vinicius Rebouças

Ex-candidata a vereadora estava entre vítimas da chacina em Mata

Polícia diz que Sara Magalhães foi assassinada por salvar adolescente de 12 anos

Sara deu abrigo a adolescente de 12 anos que teve 55% do corpo queimado
Sara deu abrigo a adolescente de 12 anos que teve 55% do corpo queimado |  Foto: Reprodução/ Redes Socais

Uma das mulheres que ajudou o adolescente de 12 anos a fugir na chacina de Mata de São João, na Região Metropolitana de Salvador, havia concorrido ao cargo de vereadora do município nas eleições de 2016. O crime aconteceu na segunda-feira (28) e deixou nove mortos e um ferido.

Sara Miranda Magalhães e Clícia Costa Magalhães foram apontadas pela delegada Christiane Inocência Coelho, diretora do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), como “heroínas”. No dia do crime, elas estavam em uma casa vizinha ao imóvel queimado pelos suspeitos e socorreram o adolescente que conseguiu escapar da casa em chamas. As informações são do G1.

Após acolherem o menino, elas foram assassinadas a tiros. O garoto, que teve mais de 50% do corpo queimado, conseguiu se esconder dentro da casa de Clícia e Sara, e sobreviveu. Ele está internado em estado grave.

Sara, de 56 anos, foi candidata a vereadora pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB). Na época, a baiana se autodeclarou preta e se identificou como dona de casa.

Com o nome "Sara Sarita", ela não venceu o pleito e não se candidatou novamente nas eleições seguintes. Em uma das postagens nas redes sociais, Sara se definia como uma mulher determinada e corajosa, que nunca deixava os problemas a derrubarem.

Já Clícia, de 35 anos, aparece no Diário Oficial da Prefeitura de Mata de São João como classificada em 5º lugar em um concurso para agente de serviços na área de zoonose. O resultado foi publicado em 22 de agosto, apenas seis dias antes do crime.

Apesar disso, a prefeitura da cidade ainda não conseguiu confirmar que a classificada é a vítima da chacina, pois há a possibilidade de homônimos.

Além disso, moradores da Colônia JK, onde ocorreu o crime, afirmaram que Clícia e Sara seriam mãe e filha, mas a Polícia Civil não confirmou a informação.

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