Após o líder comunitário Waldemar Marinho Santos Filho, conhecido como Júnior Marinho, ser morto a tiros na manhã de domingo (6), a esposa dele falou sobre o caso e afirmou estar assustada com o assassinado contra o marido. Ela contou que a vítima era querida no bairro de Paripe, local em que morava, no subúrbio de Salvador.
“Ele ajudava muita gente. Se entrar na rede social dele, vocês vão ver muito trabalho feito, salvando muitas crianças", disse a esposa de Valdemar, que preferiu não se identificar, em entrevista à Rede Bahia.
Júnior Marinho tinha 50 anos e trabalhava como vigilante em um dos prédios da Universidade Federal da Bahia (Ufba), no bairro de Ondina. Além da esposa, ele morava com três dos sete filhos na casa, que fica às margens da Estrada do Derba, no km 04.
“Tinha salvamento que ele ficava muito emocionado com a situação. Ele ajudou muita gente, era muito querido”, lamentou.
De acordo com a Polícia Civil, o líder comunitário foi assassinado na frente da casa onde a vítima vivia com a família, no bairro de Paripe. A família dele estava dentro do imóvel no momento do crime.
“Estava deitada com meus filhos e ouvi os 'pipocos' com o eco dentro de casa. Saí correndo e gritando. Quando cheguei do lado de fora, ele já estava sem vida”, relatou.
A vítima foi socorrida pela esposa e uma vizinha. “Estava caído, todo ensanguentado, aí eu gritei socorro e a vizinha veio me ajudar”.
Ele nunca comentou se tinha alguém querendo fazer alguma coisa com ele”, completou a esposa.
Ainda não há informações sobre os motivos e quem cometeu o crime. O caso é investigado pela 3ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DH/BTS). O sepultamento de Júnior Marinho está previsto para 14h desta segunda-feira (7), no Cemitério Municipal de Paripe.
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