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Brutal! - 27/04/2025, 13:30 - Da Redação

Escravizado, homem é obrigado a tatuar inicial dos patrões

Além do homem, uma mulher trans também foi resgatada

O homem foi coagido a realizar a tatuagem
O homem foi coagido a realizar a tatuagem |  Foto: Divulgação/Auditoria Fiscal do Trabalho

Um homem de 32 anos foi resgatado de uma situação análoga a escravidão em Planura, no triângulo mineiro. Além das jornadas exaustivas, ele foi obrigado a tatuar as iniciais dos ‘donos’ e sofria diversas violências sexuais. Um trisal de homens foi preso pela Polícia Federal (PF).

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Além do homem de 32 anos, uma mulher trans também foi resgatada no local, ambos de nacionalidade uruguaia, que foram traficados para o local. Eles sofriam de violências sexuais, psicológicas e físicas. A operação foi feita por meio de uma parceria entre o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Polícia Federal (PF) e Ministério Público do Trabalho (MPT), e os resgates aconteceram entre os dias 8 e 15 de abril.

O trisal atraia pessoas da comunidade LGBTQIA+ por meio das redes sociais, visando sempre os que apresentavam estar em maior vulnerabilidade. Eles prometiam moradia, estudos, alimentação e emprego. Eles eram um contador, um administrador e um professor e todos foram presos em flagrante.

A operação foi realizada devido a uma denúncia recebida pelo Disque 100, na denúncia foi relatado que havia sinais de trabalho forçado, cárcere privado, exploração sexual, agressão física e psicológica, extorsão e isolamento social. A operação nomeada de Novo Amanhã foi deflagrada pouco tempo depois.

Segundo os auditores, o homem resgatado estava naquela situação a alguns anos, tendo sido obrigado a trabalhar como empregado doméstico, sofrido diversas agressões ao longo dos anos e coagido a tatuar as iniciais do patrão com uma forma de marcar a “posse”.

A mulher trans resgatada foi explorada durante seis meses. Ela relata ter sofrido de um acidente vascular cerebral (AVC) devido ao estresse e violências.

Os criminosos foram levados para a Penitenciária Professor Aluízio Ignácio de Oliveira, em Uberaba, e devem responder pelo crime de tráfico de pessoas para fins de trabalho em condição análoga à escravidão.

As autoridades apreenderam celulares, notebooks e pen drives e as investigações continuam para identificar outras possíveis vítimas.

As duas pessoas resgatadas foram acolhidas por uma clínica especializada em Uberlândia e recebem assistência médica, psicológica e jurídica.

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