A alta de casos de ataques às escolas em todo o Brasil tem feito com que as unidades de ensino tomem providências drásticas e maiores investimentos em equipamentos de segurança. É o que aponta o portal 'Extra'.
Só nos últimos oito meses, nove ataques foram registrados em todo o país. Em um recorte de 20 anos, foram 22 casos; o mais recente ocorreu em Blumenau, esta semana. Vice-presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), Amábile Pacios disse ao Extra que os profissionais de segurança das escolas devem ser treinados para práticas de imobilização e outras técnicas de autodefesa. Algumas unidades de ensino adotaram o uso de catracas, detectores de metal e reforço policial, com agentes que já estavam aposentados.
"Há estudos que comprovam que ambientes com armas tendem a ser mais violentos, então a proposta é dar o devido treinamento para que os profissionais estejam capacitados para atuar na defesa dos alunos. As escolas são orientadas a adotar câmeras de segurança, catracas e outros meios conforme o porte e a necessidade", explicou Amábile.
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"Para que o efeito seja amplo, é preciso haver políticas públicas que coloquem mais policiais da patrulha escolar nas ruas, visto que a quantidade de agentes hoje não é suficiente para suprir as necessidades", completou.