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SE PASSOU! - 16/10/2025, 09:31 - Jaísa de Almeida

Empresário badalado é preso em operação contra combustíveis ilegais

Crime que envolve setor de combustíveis pode ter associação com o PCC

Jau Ribeiro é um nome bastante conhecido nos interiores da Bahia
Jau Ribeiro é um nome bastante conhecido nos interiores da Bahia |  Foto: Reprodução/Instagram/@jau_ribeiro

A manhã desta quinta-feira (16) começou quente na Bahia com a Operação Primus, deflagrada pela Polícia Civil, para desarticular uma rede que atuava no setor de combustíveis e teria conexão com o Primeiro Comando da Capital (PCC).

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Conforme apuração do MASSA!, um dos alvos da operação, que agora verá o 'sol nascer quadrado', é o empresário Jailson Couto Ribeiro, mais conhecido como 'Jau Ribeiro'.

Empresário barão: conheça a peça

Natural de Iaçu e radicado em Feira de Santana, onde é cidadão honorário, o homem se tornou referência como revendedor de combustíveis de um grupo badalado e até disputou a prefeitura de Iaçu em 2020.

Nas redes sociais, o empresário ostenta uma vida de luxo ao lado da esposa, Caroline Feitosa. Entre os registros compartilhados em seu Instagram, aparecem jantares e viagens pelo Brasil e pelo exterior com a companheira, além de fotos com os filhos e com personalidades importantes da Bahia, como por exemplo, políticos e artistas.

Jau ostentava vida de luxo nas redes sociais
Jau ostentava vida de luxo nas redes sociais | Foto: Reprodução/Instagram/@jau_ribeiro

Além de Jailson, o indivíduo apontado como o cabeça do grupo acabou capturado em um hotel em Lençóis, enquanto tentava passar despercebido. Já os outros cinco suspeitos foram presos em ações que aconteceram simultaneamente no território baiano, bem como em São Paulo e Rio de Janeiro também.

Durante as diligências, a Polícia Civil apreendeu armas de fogo — incluindo pistolas e uma submetralhadora —, munições, carregadores e cerca de 10 carros de luxo. Tudo parte do esquema que adulterava combustíveis e lavava dinheiro sujo.

Pegue a visão:

O grupo controlava cerca de 200 postos de gasolina, usados para maquiar valores e movimentar grana de forma irregular. Com base nas provas, a Justiça bloqueou bens, imóveis e valores que somam R$ 6,5 bilhões.

As ações aconteceram em Feira de Santana, Conceição do Jacuípe, Alagoinhas, Morro do Chapéu, Itaberaba e Iaçu, além de outros pontos da capital paulista e carioca.

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