![Renato Cariani pode ser preso por tráfico de drogas](https://cdn.jornalmassa.com.br/img/Artigo-Destaque/1240000/380x300/Empresa-de-influencer-fitness-cai-na-mira-da-PF-po0124260400202312120937-ScaleOutside-1.webp?fallback=%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1240000%2FEmpresa-de-influencer-fitness-cai-na-mira-da-PF-po0124260400202312120937.jpg%3Fxid%3D5868992&xid=5868992)
Uma operação da Polícia Federal contra o tráfico de drogas, realizada na manhã desta terça-feira (12), pode levar o influenciador fitness Renato Cariani para o xilindró. O blogueiro fisiculturista é sócio da Anidrol, uma empresa acusada de desviar produto químico para a produção de crack.
Com mais de 7 milhões de seguidores e dono do próprio centro de treinamento, Cariani não levantava suspeitas nas redes sociais de que estaria envolvido em um grande esquema criminoso. A estimativa é que 12 a 16 toneladas de crack tenham sido produzidas através da quantidade de produto desviada pelo grupo.
![O influencer também é empresário e professor](https://cdn.jornalmassa.com.br/img/inline/1240000/0x0/Empresa-de-influencer-fitness-cai-na-mira-da-PF-po0124260400202312120937-1.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.jornalmassa.com.br%2Fimg%2Finline%2F1240000%2FEmpresa-de-influencer-fitness-cai-na-mira-da-PF-po0124260400202312120937.jpg%3Fxid%3D5868994%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1720847965&xid=5868994)
Ao todo, 18 mandados de busca e apreensão serão cumpridos, sendo 16 no estado de São Paulo, um em Minas Gerais e o último no Paraná.
A operação está sendo realizada em conjunto com Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco do MPSP) de São Paulo e a Receita Federal.
O esquema já estava rolando desde 2014
Localizada em São Paulo, a indústria química ficou na mira da polícia em 2022, quando uma farmacêutica multinacional denunciou a Anidrol de emitir e faturar notas em nome dela. As investigações constataram que o crime acontecia desde 2014 e três grandes empresas estavam sendo vítimas do esquema: AstraZeneca, LBS e Cloroquímica.
Na época, a PF pediu que os envolvidos fossem presos e o Ministério Público apoiou a decisão, mas a Justiça negou.