Dois indígenas foram parar no xilindró, na manhã desta sexta-feira (28), com a suspeita de envolvimento na morte de Carlone Gonçalves da Silva, em Porto Seguro, no extremo sul da Bahia. O crime ocorreu em setembro de 2022.
O corpo de Carlone, indígena de etnia Pataxó, foi encontrado no último estado de decomposição após 21 dias de seu desaparecimento, no dia 21 de setembro do ano passado. Ele desapareceu quando fazia um deslocamento entre as aldeias de Cassiana e Boca da Mata.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), um terceiro indígena prestou depoimento na cidade Eunápolis, a cerca de 65 quilômetros de Porto Seguro.
Responsável pela apuração do caso, a Delegacia Territorial (DT) de Trancoso investiga se o crime possui relação com um estupro coletivo sofrido pela esposa de Carlone em uma aldeia, em janeiro de 2022.