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'baque' na facção - 27/11/2025, 14:30 - Bruno Dias e Victoria Isabel

Delegado destaca “asfixia financeira” do BDM em operação na Bahia

Ação cumpre 25 mandados em cinco estados e deu 'baque' financeiro na quadrilha

Operação da Polícia Civil deu 'baque' financeiro no BDM
Operação da Polícia Civil deu 'baque' financeiro no BDM |  Foto: Marcela Correia e Bruno Lima / Divulgação Polícia Civil

A Operação Rainha do Sul, deflagrada pela Polícia Civil da Bahia na manhã desta quinta-feira (27), com objetivo desarticular um núcleo estratégico do narcotráfico envolvido em tráfico de drogas, extorsão e lavagem de dinheiro do Bonde do Maluco (BDM), resultou em 15 prisões e no cumprimento de 25 mandados de busca e apreensão em cinco estados.

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De acordo com a Polícia Civil, a ofensiva apreendeu joias de ouro avaliadas em aproximadamente R$ 1 milhão, além de celulares, dinheiro em espécie, drogas e documentos. Também houve bloqueios de contas e investimentos ligados a 26 CPFs e CNPJs, podendo ultrapassar R$ 100 milhões.

Asfixia financeira

O delegado-geral da Polícia Civil, André Viana, destacou que o Departamento Especializado de Investigação e Repressão ao Narcotráfico (Denarc) vinha preparando essa ação com foco na asfixia financeira.

"Essa operação é qualificada porque atua na asfixia financeira, ou seja, no bloqueio de bens, de recursos e na prisão dos integrantes. É uma operação brilhante efetuada pelo Departamento de Narcóticos”, afirmou.

Entre os materiais apreendidos também foram encontrados um revólver calibre .357, aparelhos eletrônicos, um notebook, 520 porções de maconha, porções de cocaína, uma balança de precisão, cartões de crédito e uma placa veicular. A ofensiva inclui ainda o bloqueio de bens, veículos, imóveis e contas bancárias vinculadas aos investigados.

Joias foram apreendidas na operação
Joias foram apreendidas na operação | Foto: Marcela Correia e Bruno Lima / Divulgação Polícia Civil

Até o momento, foram bloqueados sete veículos automotores, um jetski, um haras com cavalos de raça avaliado em R$ 3 milhões, e uma usina de energia solar avaliada em cerca de R$ 1 milhão.

Segundo o delegado-geral, a asfixia financeira é a estratégia que a Polícia Civil passou a adotar para dar uma resposta mais eficiente ao crime organizado e enfraquecer as matrizes das quadrilhas.

“Sabemos que, quando prendemos um traficante específico, um irmão, sobrinho, tio ou parente assume o lugar e continua a atividade. Quando atuamos na interrupção do recurso financeiro, enfraquecemos e tiramos o estímulo da ação criminosa. Essa abordagem está sendo aplicada não apenas no tráfico, mas também em outros crimes”, explicou.

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