Após as notícias sobre a fuga de um grupo de internos do Complexo Lemos Brito, em Salvador, uma das principais dúvidas que surgiu por parte da sociedade foi sobre o grau de periculosidade desses detentos.
Apesar da Secretaria da Segurança Pública (SSP) e a Polícia Militar (PM) manterem cautela em divulgar mais detalhes sobre quem são esses foragidos, o gestor da SSP, Marcelo Werner, citou por quais processos alguns deles respondem.
"São criminosos em que alguns deles respondem por tráfico de drogas, outros por associação criminosa, roubo. Então, eles estavam ali condenados e privados de liberdade porque respondiam a processos como esse", disse Werner.
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O tenente-coronel Julio Cesar, comandante do Batalhão de Guardas da PM - unidade que evitou uma fuga em massa -, falou que o Complexo da Mata Escura atendem internos que respondem por vários tipos de crimes.
"A penitenciária Lemos Brito foi criada para fazer a custódia de pessoas privadas de liberdade no regime fechado. Então, são setenciados do poder judiciário que permanecem ali. No Complexo, tem outros dois módulos também com essa mesma destinação. Tem presos que respondem por diversos tipos de delito.