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Só tem esperto! - 07/11/2025, 16:37 - Da Redação

Coroas são presos por venda de 400 kg de carne duvidosa na RMS

Produto era abatido e comercializado de maneira clandestina

Carne foi apreendida quando estava sendo levada até o açougue
Carne foi apreendida quando estava sendo levada até o açougue |  Foto: Divulgação/Ascom PCBA

Dois homens, um de 56 e outro de 63 anos, pararam atrás das grades na manhã desta sexta-feira (7), por abaterem e venderem 400 kg de carne clandestina em São Sebastião do Passé, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Os coroas envolvidos confessaram o crime e acabaram detidos.

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Durante a Operação Agro, a Polícia Civil flagrou o transporte e a comercialização ilegal de carne vinda de abate clandestino em um açougue localizado no bairro Brasília, naquele município. A ação teve início após denúncia que indicava o abate irregular de gado em uma fazenda da região.

Segundo a Polícia Civil, quando chegou ao local indicado, a equipe constatou que o abate já havia ocorrido e, com base em novas informações, seguiu na cola até outra propriedade rural, onde ‘pegou a visão’ de um caminhão transportando carnes cobertas por uma lona. O veículo foi acompanhado até o estabelecimento comercial, onde ocorreu a abordagem.

Na ação, realizada por meio da 37ª Delegacia Territorial (DT) de São Sebastião do Passé, com apoio da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB), os dois homens foram levados em flagrante: o primeiro, responsável pelo abate e transporte da carne, e o segundo, proprietário do açougue, identificado como receptador do material. Um terceiro homem, de 65 anos, também foi conduzido, mas responderá o inquérito em liberdade, por ter sido contratado para conduzir o veículo.

Equipes da DT de São Sebastião do Passé e da ADAD realizaram a ação
Equipes da DT de São Sebastião do Passé e da ADAD realizaram a ação | Foto: Divulgação/Ascom PCBA

Os envolvidos confessaram que o animal havia sido abatido sem autorização e que a carne seria comercializada no estabelecimento. O produto apreendido foram encaminhados para destruição, enquanto a Vigilância Sanitária Municipal interditou o açougue por falta de alvará e por condições sanitárias inadequadas para funcionamento. A ação resultou na lavratura de flagrante pelos crimes de receptação qualificada e comercialização de produto impróprio para o consumo humano.

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