Cinco meses após o caso começar a repercutir, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu manter o desembargador Luiz Fernando Lima afastado do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA). A informação foi confirmada ao Portal MASSA! pelo CNJ, nesta terça-feira (19).
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O magistrado está impossibilitado de realizar as suas funções desde outubro de 2023, quando veio à tona a concessão de prisão domiciliar que ele deu a Ednaldo Freire Ferreira, conhecido como Dadá, apontado como fundador da facção Bonde do Maluco (BDM), durante o plantão judiciário do dia 1º de outubro.
Conforme informado pelo CNJ, a atual decisão, tomada por unanimidade pelo Plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), seguiu o voto do ministro Luiz Felipe Salomão, relator da Reclamação Disciplinar.
Após o caso começar a repercutir, principalmente no meio policial, o desembargador alegou que, a decisão de liberar Dadá, se deu pelo motivo do criminoso ter um filho autista, que dependia da presença dele como pai.
Com o direito da prisão domiciliar, Dadá fugiu e ainda não foi localizado pelas autoridades. Essa não é a primeira vez que o criminoso escapa após ser favorecido com essa medida. Em setembro de 2022, ele teve prisão convertida pra domiciliar e, na oportunidade, fugiu.