Chefes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) continuam com as vidas por um fio. Isso porque, nesta terça-feira (12), foi deflagrada a nova fase da 'Operação Shark', pelo Ministério Público estadual, com intermediação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado e às Organizações Criminosas (Gaeco). Ao todo, a missão tem como intuito derrubar a ‘casa’ dos meliantes.
Cerca de quatro mandados de busca e apreensão foram cumpridos na cidade de Planalto, situada na região de Vitória da Conquista, nesta nova fase. Inicialmente, em setembro de 2020, a primeira etapa foi executada. As investigações começaram com foco nos membros dos principais escalões da organização.
Conforme apuração das provas, ficou evidente que a cúpula da facção comandada sistemática movimentou mais de R$ 100 milhões por ano. A quantia é decorrente, primeiramente, do tráfico de drogas e da arrecadação de valores de seus integrantes. Em julho deste ano, um dos alvos foi preso, durante diligências no estado de Pernambuco.
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O indivíduo estava em um resort de luxo e, conforme investigado, ocupa uma das mais altas posições nos escalões da facção, onde ficou a cargo de gerenciar parte do tráfico de drogas do exterior para o Brasil.
Além disso, ele também atuava em esquemas para lavagem de dinheiro. Documentos de identificação falsos, cartões de crédito e celulares foram capturados com o investigado.