
Marco Willians Herbas Camacho, de 55 anos, o Marcola, apontado como líder da facção Primeiro Comando da Capital (PCC), teve alvará de soltura concedido pela Justiça no processo de homicídio contra o PM Nelson Pinto e tentativa de homicídio do PM Marcelo Henrique dos Santos Moraes, em 2006. No entanto, ele não será solto por conta da condenação de 338 anos a cumprir por diversos crimes. Marcola cumpre pena na Penitenciária Federal de Brasília.
Os atentados, atribuídos ao PCC, ficaram conhecidos como "crimes de maio", em vingança ao isolamento de 765 presos da facção criminosa na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau. No processo, a 2ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo entendeu que houve excesso de prazo no julgamento do caso pelo Tribunal do Júri.
Marcola teve a prisão preventiva decretada pela acusação desses crimes em 13 de setembro 2006. Em 4 de setembro de 2009, ele a Justiça decidiu pronunciá-lo (levá-lo a júri). Em 26 de junho de 2022, o processo, que tinha 19 réus, foi desaforado.
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