A madrasta de Isabella Nardoni, Anna Carolina Jatobá apresentou “comportamento impulsivo e agressivo”. É o que analisa o Ministério Público de São Paulo (MP-SP). A mulher foi condenada pela morte da enteada, mas teve um pedido para retornar a cumprir pena em regime semiaberto, segundo informações divulgadas pelo portal g1.
Um recurso do MP-SP, referente a uma decisão de junho que a possibilitou cumprir o período em regime aberto, apresenta tais argumentos. O promotor Thiago Tavares Simoni Aily sinaliza, no recurso, que há "ausência de arrependimento e de comportamento impulsivo e agressividade" por parte de Jatobá. Além disso, ele reforça que "toda prudência é necessária para colocar-se uma pessoa periculosa de volta ao convívio social".
No mais, o promotor também aponta que avaliações e exames evidenciam "uma personalidade imatura, acompanhada por conflitos de natureza afetiva e descontrole dos impulsos, que provocam oscilações do humor”. Até então, o caso tramita em segredo de Justiça.
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Com isso, o pedido será analisado pela 4ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo. Jatobá estava detida desde 2008, na Penitenciária Feminina I Santa Maria Eufrásia Pelletier, em Tremembé, no interior paulista. Em seguida a soltura, ela passou a viver na casa do sogro na capital.
Durante o cumprimento da pena há 15 anos, a madrasta progrediu ao regime semiaberto em 2017. Por consequência, recebeu vários benefícios com as saídas temporárias. Acima de tudo, a acusada foi condenada a 26 anos e 8 meses de prisão, em regime inicial fechado, pela prática de homicídio qualificado por meio cruel contra pessoa menor de 14 anos.