O delegado Giniton Lages, suspeito de ajudar a encobrir os mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, forneceu uma senha incorreta à Polícia Federal (PF) para desbloquear seu celular.
Inicialmente, o delegado se recusou a fornecer a senha do aparelho, alegando o direito de “não produzir provas contra si mesmo”. No entanto, ele foi convencido por sua defesa a entregar a senha do dispositivo.
Contudo, segundo documento enviado pelo delegado Guilhermo de Paula Machado Catramby ao STF, a senha informada por Giniton não permitiu o acesso ao aparelho. “Embora ele tenha apresentado uma possível senha de desbloqueio na ocasião de suas declarações, esta não se mostrou correta”, afirmou o documento.
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O celular de Giniton foi apreendido pela Polícia Federal durante seu depoimento na operação contra os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, acusados de serem os mandantes do assassinato.
O celular do ex-assessor de Domingos Brazão, Robson Calixto Fonseca, mais conhecido como Peixe, também não foi acessado até o momento.