A defesa do ex-ministro general Walter Braga Netto (PL) deu as caras e tirou o do militar da reta, na noite deste domingo (24), por causa da nomeação do delegado Rivaldo Barbosa para a chefia da Polícia Civil nas vésperas do assassinato de Marielle Franco, em 2018. Rivaldo foi preso por envolvimento na morte da vereadora.
Segundo a defesa de Braga, em nota para a imprensa, a nomeação não passou pelas mãos do militar, na época interventor do Rio de Janeiro, mas sim pelo 'ok' do general Richard Fernandez Nunes, então secretário de Segurança Pública.
"A seleção e indicação para nomeações eram feitas, exclusivamente, pelo então Secretário de Segurança Pública, assim como ocorria nas outras secretarias subordinadas ao Gabinete de Intervenção Federal, como a de Defesa Civil e Penitenciária", diz a nota.
"Por questões burocráticas, o ato administrativo era assinado pelo Interventor Federal que era, efetivamente, o governador na área da segurança pública no RJ", afirma a defesa de Braga Netto.
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