O terceiro dia do júri popular do Caso Lucas Terra começou mais tenso que os dois primeiros. Os pastores Joel Miranda e Fernando Aparecido da Silva estavam prestes a ser interrogados.
Eles são acusados de matar e ocultar o cadáver do adolescente de 14 anos em março de 2001. Foram apontados como autores do crime por Sílvio Galiza, pastor-auxiliar da Igreja Universal condenado em 2008.
"Hoje será um dia longo e cansativo. Então vou reforçar à plateia quanto a manifestações. Não façam! Reforço que isso pode atrapalhar o andamento dos trabalhos", advertiu a juíza Andrea Teixeira Lima Sarmento Netto.
O aviso serviu para os presentes no tribunal. Fora, a conversa é outra. A palavra "manifestação" foi muito ouvida no plenário antes do início da sessão. Isso porque nos bastidores do Fórum Ruy Barbosa correu a informação de que fiéis da Universal se organizavam em protesto na porta do prédio, localizado no Jardim Baiano, em Salvador.
Fontes ligadas ao Portal Massa! negam a possibilidade por se tratar de um dia "corrido" para os membros da Igreja Universal, porque toda quinta-feira acontece a reunião dos pastores. Segundo os interlocutores nenhum compromisso, não importa a esfera, é marcado para este dia.
A Polícia Militar presente no fórum nega qualquer determinação ou reforço em relação a manifestações na praça. Embora reforce que estar pronta para qualquer intercorrência. Até o fechamento desta matéria a corporação ainda não havia enviado uma posição oficial.
A Guarda Civil Municipal informa que não foi acionada para demandas de reforço no Fórum Ruy Barbosa, contudo segue atenta a qualquer tipo de colaboração que possa ser prestada pelo órgão, na ocasião.