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SEGURANÇA PÚBLICA - 06/05/2024, 16:20 - Pedro Moraes - Atualizado em 06/05/2024, 18:20

Caso Joel: testemunha rebate afirmação sobre falta de socorro policial

O julgamento do tenente Alexinaldo Santana Souza e do ex-policial Eraldo Menees teve início nesta segunda-feira (6)

Júri popular retornou com depoimento de coronel
Júri popular retornou com depoimento de coronel |  Foto: Reprodução/Site TJ-BA

O júri popular do caso Joel, morto em 21 de novembro de 2010, teve continuidade na tarde desta segunda-feira (6), no Fórum Ruy Barbosa, em Salvador. Quem iniciou a sessão de depoimentos foi o coronel Roberto Castro, oficial da Polícia Militar há 31 anos.

Integrante do quadro de testemunhas do tenente Alexinaldo Santana Souza, o agente declarou que o ato de prestar socorro às vítimas de disparos de fogo é padrão, contrariando a atitude de um dos agentes, que foi descrita por um vizinho da família do menino sobre o pedido de ajuda.

"[Prestar socorro aos feridos] é uma orientação de questão legal, é padrão", pontuou em depoimento.

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À época, Santana integrava a 40ª CIPM, que realizou uma operação na noite daquele domingo.

"Em todas as missões que foram dadas à ele, Alexinaldo foi responsável, cumpriu suas obrigações, sempre disposto a ajudar para que o serviço transcorresse da melhor maneira possível", destacou.

O coronel acrescentou que desde que conhece um dos réus do caso, nunca recebeu queixas dele, apenas "elogios". Alexinaldo inclusive chegou a receber a condecoração de policial padrão, ferramenta dada ao agente destaque do mês possível. O mês não foi descrito durante a fala em julgamento.

Prisão anterior

Em meio a questionamentos do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Roberto garantiu que tomou conhecimento de que a carreira militar de Alexinaldo Santana contemplou um episódio de prisão "em uma situação [operação da Polícia Federal] em Feira de Santana". Neste caso, ele declarou que o fato ocorreu anos depois do homicídio da vítima.

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