Acerto de contas ou crime sem piedade orquestraram o sequestro de Carlos Rainer dos Santos Vieira. O novinho, de 20 anos de idade, está sumido desde a noite desta terça-feira (26), quando saiu de um restaurante na localidade da Gamboa, próxima à Avenida Lafayette Coutinho, conhecida como Contorno, na cidade de Salvador. A informação inicial é que traficantes do Comando Vermelho tenham feito o homem de vítima.
A reportagem do Portal MASSA! recebeu informações de que Carlos tinha o hábito de botar para jogo armas pesadas em publicações nas redes sociais. Ele usava um perfil privado para ostentá-las. Nesta terça, o indivíduo foi estranhado pelos homens armados, ao notarem a imensidão de tatuagens pelo corpo dele.
Durante o crime, o bonde do mal futucou detalhe por detalhe do aparelho celular do novinho, na intenção de encontrar qualquer conteúdo estranho. Segundo informações policiais, nada foi encontrado, porém o homem não foi libertado. Posto em um cenário de matagal, a vítima não retornou para casa até então.
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Conversa pra boi dormir
Rainer trocou ideia com um amigo em uma conversa, também obtida pela reportagem do Portal MASSA!. O parceiro dele demonstra vontade de ir à Gamboa, porém fica com um pé atrás devido a guerra de facção. Rainer, para tranquilizar o brother, diz que aparentemente está tudo “tega”, gíria que significa “tranquilo”.
Cabeça rolou
Prints da imagem de uma cabeça cravada de tiros tem rolado por um aplicativo de troca de mensagens instantâneas, mais conhecido como zap, na manhã desta quarta-feira (27). Porém, a Polícia Civil não confirmou que a foto é do sequestrado.
Castelo do crime
A reportagem do Portal MASSA! também tomou conhecimento de que agentes do 18° Batalhão e da Companhia Independente de Policiamento Tático (CIPT)/Rondesp Atlântico estiveram em uma localidade conhecida como "Castelo", também na Gamboa, porém os criminosos fugiram com a chegada da viatura e nenhum suspeito foi encontrado..
Em outro momento, familiares do garoto avisaram a outra equipe da PM que ele realmente foi abordado quando saía do estabelecimento comercial. "Novas incursões foram realizadas em toda extensão da Gamboa, inclusive com o apoio do helicóptero do Grupamento Aéreo (Graer), mas até o momento a vítima não foi localizada", diz a instituição.
Fama de bad boy
Apesar de não ter passagem pela polícia, o jovem adotava uma vida na pegada “bad boy” nas redes sociais, sobretudo pela ostentação com fotos empunhando armas. Diante do cenário exposto, o caso, segundo a PC-BA, está sob investigação da 1ª Delegacia Territorial (DT/Barris). A ocorrência está em fase inicial, conforme relatado pela corporação.