![Além dele, outros nove suspeitos foram presos](https://cdn.jornalmassa.com.br/img/Artigo-Destaque/1240000/380x300/Cabeca-cara-de-faccao-que-fornecia-armas-e-drogas-0124336300202312200618-ScaleOutside-1.webp?fallback=%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1240000%2FCabeca-cara-de-faccao-que-fornecia-armas-e-drogas-0124336300202312200618.jpg%3Fxid%3D5875577&xid=5875577)
Um dos líderes de uma organização criminosa que exercia domínio na região da fronteira do Paraguai com o Brasil foi preso na terça-feira (19), durante a Operação Ignis deflagrada pela Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai e pela Polícia Federal. Além dele outros nove integrantes acabaram detidos.
Segundo informações da PF, o homem é tido como um dos grandes fornecedores de armas e drogas para criminosos que atuam no Rio de Janeiro, e seu grupo operava grandes esquemas de tráfico internacional que tinham como destino o Brasil.
Ele, assim como os comparsas, atuavam de diferentes formas. Pelo modal aéreo, recebiam cocaína da Bolívia. Posteriormente remetiam ao Brasil. Pela via terrestre, dedicavam-se ao envio de armas e maconha.
Ainda de acordo com a PF, a organização criminosa desarticulada também se caracterizava por ações de extrema violência contra facções rivais e contra policiais e militares das Forças Armadas, tanto brasileiras quanto paraguaias.
Um outro líder do grupo investigado, um homem paraguaio, é considerado foragido da Justiça Federal pelo envolvimento no homicídio de um militar do exército brasileiro em 2020, ao resistir a uma abordagem realizada por militares brasileiros a uma das embarcações do grupo, que navegava no Rio Paraná carregada com mais de meia tonelada de maconha. Por esse motivo, seu nome está na Difusão Vermelha da Interpol.