A Polícia Civil da Bahia botou para moer, literalmente, mais de uma tonelada de armas nesta quinta-feira (29), durante a Operação Silêncio das Armas. Tudo rolou na sede da Coordenação de Operações e Recursos Especiais (Core), no Aeroporto Internacional de Salvador.
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Ao todo, mais de 1.200 armas destruídas foram apreendidas, e vieram de várias regiões do estado, principalmente do sul da Bahia, em municípios de Teixeira de Freitas, Monte Gordo e Camaçari,na Região Metropolitana, além de unidades da capital, como a 13ª Delegacia Territorial (DT).
O material tinha pistolas, revólveres, espingardas e até fuzis. Segundo o diretor do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), Arthur Gallas, esse foi só o começo. A meta 'bagaçar' 30 toneladas de armas apreendidas até o fim do ano.
"Essas armas foram tiradas das mãos de marginais. Agora, estão sendo destruídas para nunca mais voltarem às ruas", garantiu Gallas ao Portal MASSA!.
Uma boa parte dos 'brinquedos' foram produzidos em fábricas clandestinas. Também havia armas artesanais e modelos de fabricação legal, que caíram em circulação irregular.
Os valores dessas armas no mercado do crime são assustadores. Um fuzil, por exemplo, pode bater até R$ 80 mil. No total, o arsenal destruído representa milhões de reais de 'preju' para as facções.
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