O sequestro de Marcelinho Carioca, em dezembro do ano passado, levantou uma série de mistérios. O principal deles é sobre a motivação do crime, já que, de forma pública, o ídolo do Corinthians não acumula polêmicas com inimigos.
Mas, até então, o que a o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) de São Paulo descobriu é a formação de uma quadrilha, responsável pelo crime. No mínimo, 12 pessoas foram identificadas, todas elas suspeitas de envolvimento com uma central criada em um condomínio de luxo para aplicar golpes em clientes bancários.
Uma das envolvidas atende pelo nome de Eliane Lopes de Amorim, que foi indiciada, no ano passado, por participação no sequestro. Ela já está presa de forma domiciliar, após medida da Justiça no dia 16 de janeiro deste ano, por pedido da defesa.
Leia mais
Justiça marca julgamento de sete réus no caso Marcelinho Carioca
Dono de cativeiro do sequestro de Marcelinho Carioca ‘abre o bico’
Polícia encerra caso do sequestro de Marcelinho Carioca; entenda
Condomínio
A central de golpes só foi descoberta após as investigações desvendarem um grupo que ocupou um imóvel de luxo no Condomínio Paraíso de Igaratá, no município do Vale do Paraíba. Notebooks, fones de ouvido e outros materiais eram usados diariamente no local.