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Tarado do hospital - 05/12/2022, 11:35 - Da Redação

Anestesista que estuprou paciente será julgado no dia 12 de dezembro

A defesa chegou a pedir a realização de um teste de sanidade, o que foi negado

O médico foi denunciado por estuprar uma mulher durante o parto no centro cirúrgico do Hospital da Mulher
O médico foi denunciado por estuprar uma mulher durante o parto no centro cirúrgico do Hospital da Mulher |  Foto: DEAM-RJ / Divulgação

O médico anestesista acusado de estuprar uma paciente na sala de parto do Hospital da Mulher, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, começará a ser julgado na próxima segunda-feira (12), no Rio de Janeiro. Geovanni Quintela Bezerra está preso há cinco meses no Pavilhão 8 do complexo penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste do Rio.

A Defensoria Pública alegou que a gravação do vídeo, principal prova contra o médico, é ilegal, pois foi feita sem conhecimento dos envolvidos, autorização da polícia ou do Ministério Público. De acordo com informações obtidas pelo Fantástico, o argumento não foi aceito pela Justiça, que lembrou que crimes como esse geralmente são cometidos às escondidas e com a vítima sem condições de denunciar o fato.

Além disso, a defesa chegou a pedir que o médico aguardasse o julgamento em liberdade e solicitou ainda a realização de um teste de sanidade de Giovanni, sob o argumento de que ele tem histórico de transtornos psicológicos na família e fazia uso de medicamentos que aumentam o desejo sexual. Os pedidos foram negados pela Justiça.

O caso

Geovanni Quintela Bezerra foi preso em flagrante por estupro após abusar de uma paciente que estava dopada e passava por um parto cesárea no Hospital da Mulher. A prisão foi efetuada pela Delegacia de Atendimento à Mulher do município após funcionários da unidade de saúde filmarem o anestesista colocando o pênis na boca de uma paciente quando ele participava do parto dela.

Os funcionários da unidade de saúde desconfiavam do comportamento e da quantidade de sedativo aplicado nas grávidas. Por conta disso, a polícia tenta descobrir outras possíveis vítimas do anestesista. Na ocasião, a Polícia Civil anunciou que cerca de 30 possíveis casos de estupro de pacientes do médico anestesista estariam sendo investigados.

O inquérito policial da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de São João de Meriti, no Rio de Janeiro, apontou que o anestesista sedou a paciente sete vezes durante o estupro. Também foi constatado no inquérito que o crime começou cinquenta segundos após o marido da vítima sair da sala.

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