
Momentos após se gabar por ter participado de um ataque a tiros que resultou na morte de um policial da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), o agente José Antonio Lourenço Júnior, um 'trafica' conheceu o seu fim. O criminoso foi 'desligado' na sexta-feira (21), na Cidade de Deus, zona oeste do Rio de Janeiro.
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Luiz Felipe Honorato Romão, conhecido pelo vulgo 'Mangabinha' no mundo do crime, foi morto durante um intenso 'bang-bang' contra as autoridades durante uma operação. Ao se ver encurralado, o 'amostradinho' ficou cismado e tentou fugir pulando da janela de uma casa, mas foi alcançado.
O elemento era apontado como um dos principais soldados do tráfico do Comando Vermelho (CV) e atuava nas regiões do Karatê e 13, na Cidade de Deus. Ele costumava ostentar fotos com fuzis, granadas e equipamento tático militar, além de mensagens desafiando policiais.

Morte de policial e comemoração
'Mangabinha' foi um dos envolvidos na emboscada a policiais em uma fábrica de gelo. O agente foi baleado pelos criminosos e, mesmo socorrido, não resistiu aos ferimentos.
Investigações indicam que, após a ação, o criminoso surgiu nas redes sociais comemorando a morte do soldado como um 'troféu da missão', em conversas com outro suspeito.
"Rodou um só [...] Nós amassou (SIC), fiz meu nome. De 62", disse.

O que ele não sabia era que já estava na mira das autoridades há algum tempo, com dois mandados de prisão em aberto - um por evasão e outro pelo assassinato do agente da Core. Tempos depois, Mangabinha foi morto.
