Contas bancárias bloqueadas e um celular apreendido. Este foi o 'saldo', do advogado baiano Marinho Soares, que, recentemente, virou alvo da Polícia Federal (PF). Mais de 15 dias depois, o profissional de direito desabafou, nesta segunda-feira (26), sobre um novo pedido da corporação à justiça.
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A ideia, segundo ele, é ter o aparelho celular apreendido, assim como o bloqueio das contas dele. "Ela [delegada da Polícia Federal] agora pediu ao juiz para, de novo, apreender o meu celular e bloquear minhas contas porque falou que eu recebi de empresas que estão sendo investigadas. (...) Os empregados dessa empresa também vão ser investigados? (...) Vocês podem até bloquear as minhas contas, mas vocês nunca vão bloquear a minha resistência de lutar por um estado democrático de direito. Viva a advocacia", questionou.
Polícia Federal falou com o Portal MASSA!
Questionada pelo Portal MASSA!, a PF abriu o jogo sobre a suposta intervenção.
"A PF não se manifesta sobre eventuais investigações em andamento", enfatizou a corporação.
Alvo de operação
O advogado entrou no radar da segunda fase da Operação Cianose, da PF, que investiga desvios de recursos na compra de respiradores pelo Consórcio Nordeste.