Presa pela acusação de envenenar uma mulher e suas duas filhas pequenas em Maragojipe, no recôncavo da Bahia, Elisângela Almeida Oliveira ganhou liberdade provisória após ficar mais de cinco anos presa. Ela será mantida em prisão domiciliar com o uso de tornozeleira eletrônica.
Elisângela admitiu ter envenenado Adriane Ribeiro Santos, de 23 anos, Greisse Santos da Conceição, de 5, e Rute Santos da Conceição, 2. A Polícia Civil diz que ela matou as vítimas por se interessar no pai da família, Jeferson Brandão, que negou envolvimento nas mortes.
A Justiça determinou que a ré poderia ir para a prisão domiciliar pois cumpre os requisitos necessários. Ela sofre de problemas de bexiga, fazendo uso de sonda e já foi internada muitas vezes.
Segundo a decisão do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), a defesa da investigada solicitou a detenção domiciliar para não comprometer o tratamento com urologista, fisioterapeuta e psicólogo.
Elisângela não tem autorização para sair de casa, com exceção para casos de atendimento médico-hospitalar. No entanto, ela ainda terá que solicitar a saída para Justiça com cinco dias de antecedência.