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A galera sambou - 16/06/2024, 21:24 - Acácia Vieira* - Atualizado em 16/06/2024, 21:39

Além do forró, samba de roda toma conta do Arr’Aiyê

Samba Tororó foi uma das bandas a se apresentar no arraiá do ilê neste domingo (16)

Muito samba na Senzala
Muito samba na Senzala |  Foto: Raphael Muller/Ag. A Tarde

Nem só de forró vive os baianos neste mês de junho, como também de samba de roda. Fazendo parte das apresentações no Arr’Aiyê neste domingo (16), a banda Samba Tororó colocou o público para dançar na ‘pontinha do pé’.

Sendo o segundo ano consecutivo da banda a se apresentar no arraiá do Ilê Aiyê, o fundador do grupo, Marco Antônio do Santo, também conhecido como Marco Pocarolho, destacou a importância de ser um evento beneficente que, além de ajudar quem necessita, também contempla moradores e a essência do bairro.

“Um quilo de alimento para a gente poder ajudar a instituição, ajudar quem precisa. E fazendo cultura, né? Dando possibilidade das pessoas que aqui estão, poder conhecer um pouco da cultura nordestina. A gente sabe que hoje aqui tem diversão, hoje tem música, tem coreografia, tem muita gente se divertindo, mas o foco principal é inserir o povo nesse processo de reparação, de dignidade e poder dizer estamos aqui, a luta continua, mesmo sendo em eventos musicais, culturais”, afirmou ao Portal MASSA!.

Explicando sobre o samba junino, o também vocalista da banda, Marco, contou que esse movimento já tem cerca de 70 anos e, buscando trazer o protagonismo para o público negro, esse ano eles homenagearam o humorista Mussum. “Nesse ano a gente faz homenagem a Mussum, né? A gente visa o protagonismo do povo negro. Ele foi um humorista, também era sambista, ele pertenceu a um grupo de samba originário do samba e ele fez parte do grupo Os Trapalhões e o Samba Tororó tem esse lado, essa visão de poder abraçar, poder contemplar tantos que fizeram lá atrás para que hoje a gente possa estar aqui fazendo também um pouquinho da nossa parte”.

“Então, viva o Samba Junino, viva o Arraim, viva o povo negro e que essa festa perdoe por séculos, amém. Como dizia a mais antiga na reza de Santo Antônio”, finalizou.

*Sob a supervisão do editor Anderson Orrico

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