Senador até o final de janeiro, José Serra (PSDB) reapareceu na cena política ao propor, nesta segunda-feira (28), o fim do chamado teto de gastos, modelo de controle fiscal que 'segura a onda' dos investimentos públicos.
Segundo Serra, o o teto se tornou "disfuncional" e precisa de um novo modelo. O tucano, que apresentou no Senado um projeto que faz da dívida pública a nova âncora fiscal do país, afirma os investimentos do estado praticamente deixaram de existir desde a criação da regra, no de 2016.
“É preciso reconhecer que a principal regra fiscal em vigor no País − o teto de gastos − está disfuncional e precisa ser substituída por uma nova âncora fiscal. O ajuste fiscal em curso no País se concentra no corte de investimentos públicos. Quando não, promove-se um congelamento de salários no serviço público que logo vai se tornar insustentável. O poder público praticamente deixou de investir, comprometendo o emprego no país"