Último ministro do Tribunal Superior Eleitoral a votar no julgamento do ex-presida Jair Bolsonaro (PL), nesta sexta-feira (30), Xandão de Moraes, presidente do órgão, fechou a conta e seguiu o relator para deixar o ‘Capitão’ inelegível.
Xandão destacou que Bolsonaro fez reunião com os embaixadores por pauta de interesse “eleitoreiro”. Na época, o então chefão do Planalto usou o encontro para promover ataques contra o sistema eleitoral e a urna eletrônica.
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"De oficial só o desvio de finalidade praticado pelo presidente da República. Itamaraty não organizou, Casa Civil não participou. Monólogo eleitoreiro. Pauta dele, pessoal, eleitoreiro”, disse Alexandre de Moraes.
A votação acabou com cinco votos favoráveis pela inelegibilidade de Bolsonaro, com dois votos contra a condenação. Com a decisão da Justiça Eleitoral, o ex-presidente só poderá concorrer a um cargo eletivo em 2030.