Dono do voto 'surpresa' na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê a limitação de poderes do Supremo Tribunal Federal (STF), aprovada na última quarta-feira (22), o senador Jaques Wagner (PT) usou as redes sociais, nesta quinta (23), para justificar sua posição favorável ao texto.
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Líder do governo Lula no Senado, Wagner afirmou que seu voto foi "estritamente pessoal". O parlamentar baiano ainda enfatizou que preferiu não orientar a bancada, uma vez que a discussão não tem nada a ver com o Executivo. A PEC foi aprovada por 52 votos a 18.
"Esclareço que meu voto na PEC que restringe decisões monocráticas do STF foi estritamente pessoal, fruto de acordo que retirou do texto qualquer possibilidade de interpretação de eventual intervenção do Legislativo", explicou Wagner, que continuou.
"Como líder do Governo, reafirmei a posição de não orientar voto, uma vez que o debate não envolve diretamente o Executivo", afirmou o senador.
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