A viagem do presidente Jair Bolsonaro à Inglaterra, sob justificativa de ir ao funeral da Rainha Elizabeth, custou pelo menos R$ 881 mil aos cofres públicos brasileiros. O maior gasto do Ministério das Relações Exteriores do Brasil foi com o aluguel de carros: R$ 475 mil, segundo documentos obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação.
O candidato à reeleição utilizou a embaixada brasileira em Londres para promover sua campanha. Em tom de propaganda, Bolsonaro estimulou apoiadores a repetirem seu slogan eleitoral, insinuou que assumiu o Planalto por uma missão divina e disse que seria eleito no primeiro turno.
No entanto, a utilização das imagens produzidas durante a estadia do atual chefe do executivo na cidade britânica foi proibida por unanimidade pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na decisão, o corregedor-geral eleitoral, Benedito Gonçalves, escreveu:
“Após poucos segundos de condolências à família real, a sacada foi convertida em palanque”. A decisão foi acatada por unanimidade.
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