O presidente do União Brasil, Antonio de Rueda, anunciou na manhã deste domingo (24), que irá solicitar a expulsão do deputado federal Chiquinho Brazão, para a comissão executiva do partido, após a prisão de hoje por suspeita de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco, em 2018.
A comissão executiva do partido está programada para se reunir na próxima terça-feira (26) para abordar o assunto. Em comunicado, o União Brasil afirmou que, embora o deputado seja filiado, ele já não mantinha vínculos com o partido e havia solicitado autorização ao Tribunal Superior Eleitoral para desfiliação.
Rueda pretende iniciar um processo disciplinar contra Chiquinho, o que poderá resultar em sua expulsão do partido, incluindo o cancelamento de sua filiação partidária. Chiquinho Brazão e seu irmão, Domingos Brazão, conselheiro do TCE-RJ, foram presos sob suspeita de serem os "autores intelectuais" dos homicídios, conforme apontado pela Polícia Federal.
Além disso, Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do RJ, foi detido por obstrução de Justiça. A delação de Ronnie Lessa, acusado de ser o executor do crime, mencionou Chiquinho como mentor, o que levou o caso a ser transferido do Superior de Justiça para o Supremo Tribunal Federal.