![Delação de Ronnie Lessa, acusado de ser o executor do crime, mencionou Chiquinho como mentor do assassinato](https://cdn.jornalmassa.com.br/img/Artigo-Destaque/1250000/380x300/Uniao-Brasil-se-prepara-para-possivel-expulsao-de-0125233700202403241254-ScaleOutside-1.webp?fallback=%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1250000%2FUniao-Brasil-se-prepara-para-possivel-expulsao-de-0125233700202403241254.png%3Fxid%3D5948410&xid=5948410)
O presidente do União Brasil, Antonio de Rueda, anunciou na manhã deste domingo (24), que irá solicitar a expulsão do deputado federal Chiquinho Brazão, para a comissão executiva do partido, após a prisão de hoje por suspeita de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco, em 2018.
A comissão executiva do partido está programada para se reunir na próxima terça-feira (26) para abordar o assunto. Em comunicado, o União Brasil afirmou que, embora o deputado seja filiado, ele já não mantinha vínculos com o partido e havia solicitado autorização ao Tribunal Superior Eleitoral para desfiliação.
Rueda pretende iniciar um processo disciplinar contra Chiquinho, o que poderá resultar em sua expulsão do partido, incluindo o cancelamento de sua filiação partidária. Chiquinho Brazão e seu irmão, Domingos Brazão, conselheiro do TCE-RJ, foram presos sob suspeita de serem os "autores intelectuais" dos homicídios, conforme apontado pela Polícia Federal.
Além disso, Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do RJ, foi detido por obstrução de Justiça. A delação de Ronnie Lessa, acusado de ser o executor do crime, mencionou Chiquinho como mentor, o que levou o caso a ser transferido do Superior de Justiça para o Supremo Tribunal Federal.