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Vermelhou! - 31/10/2022, 06:00 - Louise Batista

Um mar vermelho tomou conta do Largo de Santana

Por volta das 17h, quando a votação foi encerrada em todo o país, muitas pessoas já começavam a chegar no local

Por Amanda Souza

Fazendo jus ao nome do bairro, o Rio Vermelho virou o palco da festa de petistas, que, como de costume, se reuniram no local para acompanhar a apuração de votos. A festa começou cedo por lá. Por volta das 17h, quando a votação foi encerrada em todo o país, muitas pessoas já começavam a chegar no local. A imensa maioria trajada de vermelho, com diversos adesivos que estampavam o número 13 e as fotos dos candidatos Lula e Jerônimo.

Toda a folia era comandada por um trio que tocava as músicas mais famosas do período de campanha. Lá embaixo, a galera cantava em coro alguma delas e gritavam “fora, Bolsonaro”, além de vibrarem a cada vez que os candidatos petistas figuravam a liderança na contagem dos votos.

“Nascida e criada no Rio Vermelho, sempre venho pra cá”, contou a eleitora Érica Brito. “Aqui sempre foi nosso lugar, é o nosso espaço e vai ser um dia vitorioso para que a gente possa voltar a viver como antigamente”, disse.

O fato é que a festa começou muito antes dos resultados, mas assim que a apuração confirmou Jerônimo Rodrigues como o candidato eleito ao governo da Bahia, a multidão foi a loucura.

E foi só uma prévia para o que viria minutos depois, quando o puxador do trio que conduzia a festa, Paulo Matos, confirmou o que já era esperado no Largo Santana: Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estava eleito presidente do Brasil.

Com os resultados, o Rio Vermelho viu um carnaval fora de época. Muita festa, choro e comemoração marcaram o anúncio oficial do retorno de Lula à presidência.

Para completar a celebração, o governador eleito e o “time correria”, formado por Rui Costa (PT) e aliados chegaram num outro trio para se unir à galera e fechar com chave de ouro o domingo dos petistas em Salvador.

A festa da democracia reuniu muita gente, inclusive quem estava vivendo pela primeira vez essa experiência. A professora Maristela Dantas e a filha, Ana Alice Leite, de 16 anos, que votou pela primeira vez nessa eleição, foram juntas aguardar o resultado.

“Foi uma experiência maravilhosa. Ela votou com muita consciência política”, contou a mãe. “Nós viemos porque é a festa da democracia, é o dia do grito que estava preso desde 2018. Foi tudo muito danoso e vai precisar de muito tempo, muita luta e muita organização popular para vencermos. A luta está apenas começando”, completou a professora.

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