A empresa de pesquisa de intenções de votos Modalmais/Futura foi multada pelo Tribunal Superior Eleitoral em R$ 80 mil devido um levantamento irregular para governador e senador em Minas Gerais.
A decisão é da ministra Maria Claudia Bucchianeri, que classificou a pesquisa como “irregular e fraudulenta”. O levantamento foi registrado na Justiça Eleitoral sendo de Minas Gerais, mas tinha perguntas sobre o Rio de Janeiro e foi apresentada aos eleitores como sendo de São Paulo.
O levantamento foi realizado de 16 a 19 de agosto. No resultado, Bolsonaro apareceu à frente de Lula em Minas Gerais com margem de erro de 2,8 pontos percentuais e foi divulgado por portais como Metrópoles e O Antagonista.
A pesquisa havia sido suspensa no dia 30 de setembro pelo então relator, ministro Raul Araújo, após aceitar recurso apresentado pela coligação Brasil da Esperança, de Lula e Alckmin.
Na decisão, a ministra pontua que o questionário apresentado ao Tribunal Superior Eleitoral foi diferente do apresentado aos eleitores.
Mostrou “descompromisso não apenas com a legislação eleitoral, mas, também, com a própria integridade dos resultados finais obtidos, em comportamento que, ao fim e ao cabo, culmina por comprometer a confiança na integralidade dos institutos de pesquisa", escreveu a magistrada.
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