O ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, anulou nesta quarta-feira (6) as provas contra o presidente Lula (PT) em delações de nomes ligados a Odebrecht, na Lava Jato.
Ao explicar a decisão, Toffoli se referiu ao processo como um dos "maiores erros da história da país". Lula foi preso em 2018, mas deixou a prisão no ano seguinte. Em 2021, obteve novamente os direitos políticos, sendo eleito para um terceiro mandato em 2022.
Toffoli ainda afirmou no texto de 135 páginas que a prisão do líder petista foi uma "armação" de agentes públicos pela conquista do poder.
“Tratou-se de uma armação fruto de um projeto de poder de determinados agentes públicos em seu objetivo de conquista do Estado por meios aparentemente legais, mas com métodos e ações contra legem”, disse na decisão.