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Negou! - 13/03/2025, 14:59 - Anderson Ramos, Lula Bonfim e Da Redação

“Teve atendimento imediato”, diz Bruno Reis sobre morte de mulher em UPA

Familiares de Adnailda Souza Santos alegam que houve negligência médica

Secretaria Municipal de Saúde divulgou cronologia dos fatos
Secretaria Municipal de Saúde divulgou cronologia dos fatos |  Foto: Divulgação/SMS

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), negou nesta quinta-feira (13), que a morte de uma mulher em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no Pau Miúdo tenha ocorrido por negligência médica. Segundo o gestor, houve um “atendimento imediato” por parte dos funcionários.

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“A gente luta para evitar morte diariamente nesta cidade. Ela teve um atendimento imediato, não houve problema nenhum de falta de oxigênio, mas, infelizmente, não resistiu e nós lamentamos muito a perda de uma vida”, afirmou Bruno Reis.

Na última terça-feira (11), por volta das 17h20, Adnailda Souza Santos, de 42 anos, deu entrada na unidade hospitalar do Pau Miúdo com crise de falta de ar. Segundo familiares, ela veio a óbito devido à “falta de atendimento”.

O prefeito, no entanto, negou a acusação e ressaltou a ordem cronológica do atendimento, divulgada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

“Está aí à disposição da imprensa todo o passo a passo: o minuto que ela chegou, o tempo em que foi atendida e cada procedimento registrado pelas câmeras que são utilizadas nas UPAs, justamente para que possamos fiscalizar e cobrar a organização social que presta o serviço”, enfatizou Bruno Reis.

Confira ordem cronológica

- 17h23: a paciente chega na unidade e é acolhida por dois maqueiros;

- 17h25 passar por triagem e pega a pulseira na cor laranja, com prioridade no atendimento;

- 17h27: marido chega na sala da classificação;

- 17h29: conduzida para antessala do médico;

- 17h30: marido começa a gravar. Nessa hora, segundo a SMS, o médico estava em ligação intermediando a regulação de outro paciente grave;

- 17h32: o médico solicita a entrada da paciente em consultório;

- 17h33: Dina já está na sala de estabilização, já era aguardada pelas enfermeiras;

- 17h34: um segundo cilindro de oxigênio é levado para a paciente e começa o atendimento;

- 17h36: uma enfermeira leva os kits de suporte para o atendimento;

-17h40: um novo cilindro de oxigênio é dispensado no local e tentativa de socorrer continua;

- 17h56: mais um cilindro de oxigênio é dispensado. A paciente permanece em parada cardiorrespiratória;

-18h31: é constatado o óbito após parada cardiorrespiratória.

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